O amor como escolha,
Existem muitas situações durante a vida de um ser humano, que o leva a refletir sobre alguns assuntos. Um de muitos destes assuntos, e talvez o mais abordado seja o amor. Mas, não o amor como sentimento ou sensação de êxtase, não o amor de uma festa ou de dois anos. O amor a ser abordado hoje é o mais verdadeiro e duradouro amor, é o nascido por uma decisão.
O mundo está acostumado a denominar amor como algo que não se pode controlar, algo que não tem explicação, que hoje acontece e amanhã pode vim a ter fim. Quando alguém recebe uma ordem não acontece como a terceira lei de Newton, existe uma escolha a ser feita, a de seguir ou não o que foi ordenado. O amor não é como uma reação que não se pode governar, o amor foi uma ordem dada pelo Pai Celestial, e que cumpri-la só depende de uma escolha.
"O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. (João15:12)"
A marca do discípulo é o amor, e não o amor de aparência, mas o de verdade, o diário, o de opção. O grande diferencial que um servo de Deus tem para o resto dos homens é a expressão de amor em cada passo de sua vida. É uma herança que o Senhor Jesus deixou para os seus filhos, para aqueles que morreram para o mundo e nasceram para Deus.
"Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. (João15:9-10)"
Se o amor fosse algo incontrolável não teria como alguém permanecer nele por vontade própria. É bem claro na Bíblia o seu sentido, depende completamente e unicamente de um querer, é algo controlável. O amor é quando existem várias alternativas de machucar, rejeitar, odiar, enganar, e se escolhe amar, abraçar, compreender, ensinar, acolher. O amor está nas mãos de quem deseja amar, e é expressado em cada ato, em cada palavra, a cada dia. Todas as manhãs já existem dois caminhos a serem trilhado, o do não amor, e o do amor, e a partir deste momento o homem começa a amar ou não, dependendo de suas ações.
É absolutamente tão incrível e tão honrada a decisão de amar, que o Senhor ordena que se amem uns aos outros e vai muito alem, ordena que se amem os inimigos. Escolher amar quando se trata de quem agrada, de quem sorrir e de quem abraça é difícil em alguns momentos, mas não impossível, porém decidir amar quem pisa no calo, quem ofende e quem maltrata é outra história.
"Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus. (Mateus5:44)"
Diante deste versículo é acrescentado ainda mais uma coisa. Além de ser uma ordem dada pelo Senhor, amar tanto os amigos quanto os inimigos é a condição para ser filho do Pai Celestial, do Rei dos reis e Senhor dos senhores. Se uma pessoa até agora se denominava filho de Deus e detestava aquela outra pessoa por ter te humilhado publicamente, pode-se observar que alguma coisa está errada. Então, por mais que alguém nunca tivesse pensado no amor desta forma, a partir de agora os ingredientes já estão todos na mesa.
A decisão é sua, as expressões são várias, a condição é o amor.
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